Saudações! Hoje venho conversar com meus irmãos, filhos do Deus Vivo! Na verdade quero contar-vos um “tristimunho” (gargalhada...). Há alguns anos, entre meados de 2018 ou 2019, já não lembro muito bem, eu ia à igreja e estava a passar pela rua em frente ao condomínio de armazéns da Matola “D”, em Maputo.

Ao caminhar, vi dois jovens crescidos vindo no sentido oposto ao meu, mas um deles é que chamou minha atenção e tratei de dizer: jovem, siga-me! Ele resistiu, deixei-o e continuei com o meu percurso (risos...). Tendo eu ultrapassado todo muro do condomínio, o jovem em voz alta chamou-me: irmão, espera um pouco; na verdade eu estou a precisar... aí decidi voltar.

Quando cheguei mais perto, então reconheceu que Deus já vinha tentando chamá-lo de volta para Sua casa. Reconheceu, também, que o que estava a viver não era vida e que precisava do Senhor Jesus. Mas disse que, na verdade, ele negou quando lhe convidei, porque havia consumido álcool naquela manhã.

Falou depois que me chamou para pedir que eu fosse para casa dele durante aquela semana. Perguntei-o onde era a sua casa. E ele explicou: entrando pela próxima rua é só seguir em frente, controlando a direita a casa que tem três coqueiros. Ele disse, de seguida, olha até daqui onde estamos é possível ver. Então apontou os coqueiros dizendo ali é minha casa; por favor, a qualquer momento venha me ajudar. Prontamente respondi positivamente. Ficamos assim acordados.

Mas gente… quando eu cheguei em casa, comecei a pensar: da minha casa para lá é longe, vai ter que me desculpar, mas sair daqui para ir só ter com ele não vai dar. E de facto era (risos...), tanto mais que eu ia à célula ao invés de ir para congregação. Então acabei deixando essa agenda para o dia que eu fosse à congregação usando aquele caminho.

Aquele jovem não me saía da cabeça. Eu recordava-me dele frequentemente e quase todos os dias. Era pesado. Na altura, eu estava envolvido num projecto que a igreja, da qual sou obreiro, estava a implementar, denominado Igreja da Criança no Bairro (ICB). Eu dava aulas aos sábados de manhã. Num daqueles sábados, eu disse em meu coração, preciso ir ter com ele.

Saí da aula da ICB directamente para casa dele. Para encurtar a distância, tomei “chapa”... Para os irmãos que estão no Brasil, chapa é ônibus pequeno (risos...). Sei lá, é a forma mais simples que encontrei para explicar. Ao chegar a casa, o mano não estava... Gente, eu orei em meu coração dizendo: está ver Senhor, nem está em casa esse... só me fazer vir de borla!

Então a irmã dele disse: aqui em casa estamos na luta para levar o mano para igreja faz muito tempo; saber que foi ele que pediu que viesses ter com ele é um bom sinal, por favor, não desista.

Alguém pode perguntar, mas ele não tinha telemóvel? Curiosamente, estava incomunicável por aqueles dias, pelo que não chegou a dar-me o número dele. Consegui reencontra-lhe num outro dia, estava parado na berma da Avenida da Liberdade, perto da sua casa. Refiz o convite, e pediu que passasse busca-lo no dia seguinte. Passei por lá e não estava. Então decidi esquecer aquele assunto.

Alguns dias depois, quando o culto estava para iniciar, pedi a um irmão que fosse comigo para casa dele. Ao entrarmos, a irmã olhou para mim e começou a chorar, dizendo: por que não ouviu a ti? Se pelo menos tivesse te ouvido... procurei saber o que tinha acontecido e ela disse: meu irmão acaba de ser preso; nesta semana, ele meteu-se no mundo do crime, veio deixar as coisas aqui, e a Polícia veio busca-lo.

Enquanto a irmã chorava, perguntando o por quê de não ter me ouvido, eu questionava em meu coração a razão do meu adiamento. Deveria ter ido naquela semana, porque o Senhor Jesus já tinha providenciado um escape para ele.

O irmão que foi comigo encarregou-se de consolar-nos, ministrando a Palavra de Deus. Soube depois da irmã que o irmão tinha recebido uma Bíblia e estava ler na cadeia. Mas desde aquele episódio retive na minha vida que Deus age de várias maneiras. Podemos estar aqui a pensar que isto não passa de "sitezinho" de quinta categoria, enquanto está a ajudar alguém a escapar de um buraco.

Aprendi, também, a levar a sério o evangelho. Gente, isto é sério (risos...). Fico sorrindo aqui, mas o evangelho é muito sério. Cada um tem seu jeito de pregar, o modo como Paulo pregou não é igual a de João.

Um dia eu estava sentado em casa, assistindo uma pregação de uma norte-americana pela televisão, faz muito tempo. E a pregadora estava chorando enquanto falava. E recebi uma visita de irmãos, e um deles disse: não percebo isso, ela está chorar e eles estão a bater palmas. Essa gente não deve estar a entender a mensagem. Nalgum momento dei-lhe razão. Quando estava no silêncio do meu quarto quase para dormir, voltei a interrogar-me: mas será? Aí veio uma explicação no meu coração dizendo qualquer coisa como: o acto de bater palmas tem muitos significados, e naquele tipo de caso é uma das formas de a igreja dizer que recebe de bom grado a mensagem de Deus. Por que compartilhei isso? Do mesmo jeito que há várias formas de pregar ou “fazer evangelho”, há várias formas de receber.

Apóstolo Paulo diz algo muito importante em  1 Tessalonicenses 5:21 “Examinai tudo. Retende o bem.”

Continuando, eu também aprendi que o que é vantajoso para o Reino dos Céus, e está devidamente alicerçado na Bíblia, devemos procurar executar.

Já acabei! Tem aqui o link para aceitar Jesus como Senhor e suficiente Salvador da sua vida. Desejando, o seu coração seguir a Cristo, pode clicar nele para fazer a oração e depois procura uma igreja onde poderá aprender mais a respeito do Senhor.